terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sobre o documentário Viva! Chico Vive!

Um documentário sobre o principal expoente do Movimento Mangue que abalou Recife e o Brasil nos anos 90. O filme trás a importância de Science na cultura brasileira até a sua morte no ano de 1997 no Recife em um acidente de carro.
Entrevista com amigos e músicos que falam de Chico e de sua influência musical.

Análise Crítica do Documentário Sobre os Rolling Stones.

Teoria Crítica do Cinema
Prof. Valéria

O filme de Martin Scorsese não é um documentário sobre os Rolling Stones, mas sim com os Rolling Stones.
A intenção do filme não é documentar a carreira desta que é uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos, mas sim registrar um único show, justamente o acontecido no Beacon Theater, em Nova York, em 2006.
O documentário não chama a atenção somente de quem é fã da banda, mas daqueles que gostam de cinema. Com todas as luzes e as varias câmeras que tem direito. Explode em closes, persegue cada movimento com a mesma energia do som que sai dos instrumentos.
Scorsese faz dos Stones gigantes. As câmeras acompanham os músicos por todos os cantos do palco e ainda fecham em primeiros-planos e planos de detalhe.
O diretor insere trechos de entrevistas antigas feitas por diversas emissoras de TV com os membros do grupo.
Shine a Light é um filme que não perde ritmo e envolve o espectador. A sensação muitas vezes é a de estar em um show, não em uma sala de cinema. Alem de
mostrar os Rolling Stones ao mundo de uma maneira totalmente inédita. Capturando a energia pura dessa banda que é uma verdadeira lenda.

Documentário "A Última Hora", produzido por Leonardo DiCaprio

Teoria Crítica do Cinema
Prof. Valéria

O filme tem produção do ator Leonardo DiCaprio, que também o narra, apresenta e assina o roteiro ao lado de Leila Conners Petersen e Nadia Conners, diretoras estreantes. O filme fala de como a raça humana está sistemativamente destruindo sua própria existência ao minar os combalidos ecossistemas terrestres. O documentário mostra como a Terra chegou nesse ponto: de que forma o ecossistema tem sido destruído e, principalmente, o que é possível fazer para reverter este quadro. Entrevistas com mais de 50 renomados cientistas, pensadores e líderes ajudam a esclarecer estas importantes questões e a indicar as alternativas ainda possíveis.


Criança, A Alma do Negócio, um documentário de Estela Renner e Marcos Nisti.

Teoria Crítica do Cinema

Prof. Váleria


Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas.
Com enquadramentos e zoom nos personagens o filme mostra o comportamento das crianças em relação ao consumismo.

Estou postando um trabalho feito para a matéria de "Teoria e Crítica" que tem como professora a Valéria Calipo. Este é um vídeo crítica de um docmunetário chamado "O Prisioneiro da Grade de Ferro" que foi dirigido por Paulo Sacramento.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Áudio, Sonorização e Direção Musical

A idéia do documentário era fazer um documentário bem musical, alternando entrevistas e shows de Chico Science. Esta era a idéia inicial, porem com o passar do tempo e a viagem para Recife, tivemos fácil acesso há cultura tradicional da região, isto mudou a nossa concepção de áudio.
O que usamos para captar o áudio durante as entrevistas foi um Lapella e um Boom, o que foi bem eficiente e fácil de usar, o pequeno Lappela ficava sempre com o entrevistado e o Boom, manejado por Raoni, ficava andando do entrevistador para o entrevistado.
Em alguns casos específicos usamos o som da câmera mesmo, houve um dia em Recife que captamos um evento chamado Terça-Negra, acontece toda terça-feira em uma praça no centro da cidade, acontecem shows de grupos de musica afro, é muito bom e o som vinha de tantos lugares que preferimos usar o som da câmera, acredito que tenha ficado legal, precisamos dar uma tratada no som mas vai ficar bom, temos boas imagens do evento e a musica tem uma energia muito positiva, com muito Axé.

Enquadramentos e Cenários

Enquadramento

Em questão de enquadramento o filme varia bastante, ate mesmo em entrevista os planos variam de uma entrevista para outra e ate na mesma entrevista nos gostamos de variar mas sem muita ousadia neste caso, a estratégia era de que quando o entrevistado estivesse emocionado ou falando algo profundo, complicado nos deveríamos aproximar o plano e foi isto que fizemos.
Houve entrevistas em que o plano chegava a ser quase conjunto, pois no caso de Abará e meia noite eles deram a entrevista com seus tambores de macaratu, então tivemos que enquadrar também os instrumentos, que pareciam ser extensões de seus corpos, no meio das conversas eles começavam a tocar uma canção e cantar, isto ficou muito bacana, espero que a luz não tenha atrapalhado muito, já que não tínhamos muita qualidade de luz no local.
Tirando alguns casos como Abará e Meia-Noite a maioria das entrevistas tiveram um enquadramento fechado em um plano médio, alternando com closes, fomos bem “caretas” em algumas mas acredito que tenha “casado” bem com o clima da entrevista, nem todas foram descontraídas e nem todos gostavam de cantar e tocar tambor durante a conversa.





Cenários

A proposta do filme era fazer um documentário voltado para o social, para a visão da periferia junto com a visão pessoal, familiar e musical de Chico Science, logo pensamos em fazer as entrevistas sempre em locais associados ao tema.
Tivemos muito sucesso em algumas entrevistas, na verdade na maioria, filmamos manguezais, tambores no cenário, orixás pintados nas paredes, o morro do Aldo do José do Pinho que tem uma visão maravilhosa e a favela de Peixinhos.
Porem muitos dos entrevistados, (aqueles que hoje tem uma vida mais confortável e para manterem este padrão tem que correr o dia todo) não podiam dedicar muito tempo, como Fred Zero Quatro, Renato Lins, José Telles, estes ai tivemos que nos virar com o que tínhamos de cenário.
No caso de Telles foi tranqüilo pois ele tinha uma infinidade de cds em sua sala e usamos isto como linguagem no cenário para associar o personagem com a musica, apesar de ele não ser musico.
No caso de Fred e Renato a coisa foi mais complicada, eles tinham pouquíssimo tempo, o sol estava se pondo e tínhamos apenas um cenário, tinham alguns caranguejos desenhados na parede e um fundo cor de abóbora e isto ficou legal, ligou os personagens ao movimento mangue porem a luz foi um problema e alem disso não queríamos repetir o cenário dos dois, colocamos um de um lado do cenário e outro do outro, não deu muito certo pois a luz ficou fraca em Lins, mas vai dar para usar.